Outras Tabelas
Os peixes são geralmente utilizados para bioensaios
Esta tabela contém informação
sobre a susceptibilidade do peixe a várias substâncias químicas e é medida pela
concentração à qual, após um certo período, leva à morte de 50% dos peixes
testados, i.e., concentração letal (LC50).
Testes
deste tipo são efectuados rotineiramente para verificar a toxicidade de vários
químicos que são (ser) libertados no ambiente (daí ecotoxicologia) e os peixes
são usados frequentemente nestes bioensaios. Estes são geralmente conduzidos por
períodos de 24, 48 ou com mais frequência 96 horas.
Esta
tabela foi concebida por forma a retirar dessas experiências as características
essenciais, como relatadas na literatura sobre este assunto, e consiste em 3
partes, que se referem a (I) o peixe, (II) substâncias testadas e (III) as
condições experimentais e resultados. Os campos em cada uma destas partes são
os seguintes:
Campos Espécie e
Família: O nome científico e
afinidade do peixe testado.
Número: é
um campo numérico indicando o nº de indivíduos utilizados na experiência.
Sexo: é um
campo de escolha com as opções: fêmea, macho, desconhecido.
Peso: Três
campos numéricos, indicando o peso mínimo, máximo, médio ou moda, do peixe
utilizado nas experiências.
As substâncias químicas são classificadas em grandes grupos.
Comprimento: é um campo numérico que indica o tamanho médio ou
moda. O tipo de comprimento geralmente não é indicado na literatura de
ecotoxicologia, e por isso é aqui omitido, quando disponível é indicado no
campo comentários (ver abaixo).
Estádio: é
um campo de escolha que indica o estádio de desenvolvimento do peixe utilizado;
as escolhas são: ovos; larvas; juvenis; adultos; juvenis/adultos (defeito).
Campos Que Descrevem As Substâncias Utilizadas:
Grupo químico I: é um campo de escolha que activa uma classificação grosseira das
substâncias químicas frequentemente testadas; as escolhas são: hidrocarbonetos,
metais, aminas, organofosfatos, carbamatos, ácidos orgânicos, álcoois,
dioxinas, dibenzofuranos; policlorinatos bifenil, alquilobenzenos, fenóis,
anilinas cloradas, cresóis, compostos do grupo azo, bipiridiis, etc.
Nome químico: campo de texto para identificação precisa da
substância testada.
Nome comum: campo de texto para o nome genérico ou comercial da
substância testada.
O veículo é o líquido no qual a substância testada é
diluída
Grupo químico II: campo de escolha que activa uma classificação
fina das substâncias testadas e presentemente constitui 18 grupos (ex:
hidrocarbonetos alifáticos, hidrocarbonetos aromáticos, hidrocarbonetos
aromáticos polinucleados, cloroetanos, clorobenzenos, piretróides,
organoclorados, etc). Mais opções serão adicionadas com o crescimento da base
de dados.
Veículo: é o campo de escolha para o líquido no qual a
substância testada está diluída. As escolhas são: água, acetona, metanol,
etanol, nenhum, outro. No caso outros,
este é mencionado no campo comentário.
Pureza I: é um campo numérico, que refere a pureza da
substância testada em %.
Pureza II:
é um campo de escolha, que refere a pureza da substância testada, expressa
pelas escolhas: reagente, técnica; prática; mistura (ver comentários); formulação; outros (ver comentários).
Uso: campo
de escolha que descreve a utilidade da substância testada; fármaco; aditivo
alimentar; propelante; fluido dieléctrico; bactericida; fungicida; herbicida;
insecticida; antibiótico, outra.
Campos Descrevendo as Condições Experimentais e Resultados:
Temperatura: campo numérico, com graus Celsius como unidade.
pH: campo
numérico para entradas sem unidades e variando entre 2 e 14.
Salinidade:
campo numérico para entradas variando entre 0 e 40 partes permil.
Oxigénio dissolvido: campo numérico para entradas em mg.l-1.
Saturação O2: campo calculado, baseado nas entradas nos campos de oxigénio
dissolvido, temperatura e salinidade.
Alcalinidade: campo numérico, para entradas de CaCO3.l-1.
Fluxo:
campo de escolha que indica se o fluxo na câmara de testes foi ou não mantido.
Velocidade de fluxo: campo numérico a ser preenchido quando o campo fluxo
é “sim”, com uma entrada em ml. hora-1.
Os
bioensaios são muitas vezes combinados com stress
Stress aplicado: campo de
escolha que descreve outros stresses, que não a substância testada, ao qual o
peixe pode estar exposto durante ou antes da experiência. As escolhas são: não
especificado; temperatura (muito alta ou muito baixa para a espécie testada e
similar para os outros stresses); fotoperíodo; alimentação; morte por falta de
alimento; toxinas; hipoxia; hipercapnia; salinidade; pH alto; pH baixo;
sedativos; transparência; outros stresses (a serem especificados no campo Comentários);
LC50: campo numérico apresentando o resultado da experiência e apresenta a
informação chave desta tabela em mg.l-1;
Tempo de exposição: campo numérico que específica o tempo ao qual o LC50 se
aplica, em horas;
Espera-se que com esta tabela se reduza a necessidade
de mais experiências LC50.
Referência principal: campo numérico que dá a referência da qual o
LC50 e a informação relacionada foi retirada;
Comentários:
campo de texto, que complementa a informação incluída nos parágrafos acima.
Esta
tabela contém presentemente cerca de 1500 registos, de mais de 300 substâncias
e envolvendo mais de 100 espécies testadas, extraídos de cerca de 200
referências (ver os gráficos queijo acessíveis através do Menú Gráficos). Isto
não é mais do que uma pequena fracção da informação disponível e planeia-se
expandir a nossa cobertura, nomeadamente pela inclusão de registos citados em
Ramamoorthy and Baddaloo (1995). Gostariamos de receber a literatura que fala
de espécies ou substâncias que aqui não estão referidas, toda a ajuda será
bem-vinda. Espera-se que esta tabela venha a permitir generalizações que
expliquem as diferentes susceptibilidades dos peixes a diferentes substâncias e
assim reduzir a necessidade de mais experiências LC50.
Como Lá Chegar Chega-se à tabela ECOTOXICOLOGIA clicando no botão Biologia na janela ESPÉCIES e no botão Ecotoxicologia na janela BIOLOGIA.
Referências Ramamoorthy,
S. and E.G. Baddaloo. 1995. Handbook of chemical toxicity
profiles of biological species. Vol. 1.
Aquatic species. CRC Press, Boca Raton, Florida, 386 p.
Cristina Bárcenas-Pazos
25000 pessoas são envenenadas anualmente pelo consumo
de alimentos marinhos contaminados com ciguatera.
Ciguatera é uma forma de
ictiointoxicação causada pelo consumo de peixes de coral contaminados pela
ciguatoxina (uma classe de toxinas solúvel em lípidos). Estimativas actuais
sugerem uma intoxicação anual de cerca de 25000 pessoas por peixes
contaminados. as toxinas
responsáveis pela ciguatera são segregadas pelo dinoflagelado Gambierdiscus toxicus, que é um epífito
de macroalgas calcárias ou de outros substratos dos recifes de coral. G. toxicus está largamente distribuído
pelos recifes de coral e lagoas, mas prolifera em águas baixas (3 -15m) longe
de influências terrestres. A maior parte das áreas onde a ciguatera ocorre são
caracterizadas por águas oceânicas salgadas. Os peixes de coral herbívoros
consomem algas, ingerindo G. toxicus
e concentram as ciguatoxinas no tubo
digestivo e no tecido muscular. Os peixes carnívoros do recife, consomem os
herbívoros, tornando-se também tóxicos e desta forma, todos os elementos da
cadeia trófica tornam-se tóxicos.
As
ciguatoxinas não são destruídas quando se cozinham os peixes e não existem
testes de rotina para identificar peixes contaminados, ou para estabelecer
épocas de ocorrência desta toxina nos recifes. Os envenenamentos pela ciguatera
são caracterizados por fortes sintomas gastro-intestinais e neurológicos. Os
indivíduos intoxicados podem ter diarreia, vómitos, letargia, paralisias,
percepção da temperatura de forma reversa, comichões, picadas e dores
musculares. Alguns destes sintomas, como comichões e dores musculares, podem
persistir durante vários meses. Os sintomas neurológicos podem ser
desencadeados pelo consumo de álcool ou de certos alimentos, tais como outros
peixes, alimentos com sabor a peixe, manteiga de amendoím e carne, como frango
e porco. Uma revisão dos aspectos
clínicos, ecológicos e epidemiológicos da ciguatera foi feita por Lewis and
Holmes (1993).
A
ciguatera raramente é fatal, os indígenas conhecem os locais, e quais os peixes
que podem estar contaminados. No entanto, muito pouca desta informação tem sido
documentada a não ser de uma forma acidental ou episódica. A maior parte das
informações sobre ciguatera no Pacifico, foi conhecida através de registos de
epidemias nos hospitais, que simplesmente dão o número de casos de intoxicação
alimentar por peixe tratados num determinado ano. Documentação precisa sobre
casos de ciguatera no passado, estão confinados essencialmente à Polinésia
Francesa, Austrália e Havai. Em 1990, a Comissão do Pacífico Sul, começou a recolher casos
detalhados de envenenamentos por ciguatera nas ilhas do Pacífico, e resumiu
esses dados numa base de dados (Dalzell 1992, 1994). O registo de casos
históricos tem sido desigual, com
muitos casos de Tuvalu e da Nova Caledónia, mas apenas alguns, ou mesmo nenhuns
de locais como as Ilhas Marshall e Kiribati, que são conhecidas por terem
problemas crónicos com surtos de ciguatera.
Os dados são baseados num questionário
Campos os vários campos aqui contidos fazem parte de um
questionário realizado a pessoas que tenham ficado doentes após trem comido
peixe ou outro organismo marinho. Apesar de ter sido realizado para
envenenamentos por ciguatera, pode servir para registar envenenamentos por
outros organismos marinhos, tais como crustáceos e moluscos.
Os campos
País e Localidade identificam o local onde se deu o envenenamento,
enquanto que Data refere-se a quando
foi registada a ocorrência.
Os
campos seguintes: Peixe, caranguejo,
lavagante,
outros
crustáceos, gastrópodes, bivalves e outros, identificam o
organismo ingerido que causou o envenenamento. O tipo de local onde o organismo
foi capturado é especificado nos campos: Praia,
lagoa,
recife
de coral, rio, mangal, outros recifes e mar
aberto. O método de preservação do peixe ou outro organismo é especificado
nos campos: fresco sem gelo, fresco com gelo, congelado,
salgado,
seco,
fumado
ou em
pickles. A parte do organismo consumida é registada nos campos: cabeça,
carne,
pele,
fígado,
ovas
e outros
órgãos. Três campos registam o método de preparação do organismo: não
cozinhado, marinado ou cozinhado. O número de pessoas,
para além da inquirida, que comeram da mesma refeição está registado no campo quantos
mais comeram esta refeição. O campo quantos mais ficaram doentes e quantos
mais deram entrada no hospital, dá detalhes sobre a extensão do
envenenamento.
O peixe
ou organismo causador do envenenamento pode ser registado na linguagem local (Nome local do alimento marinho), assim
como o nome vulgar em inglês (nome em inglês do alimento) ou pelo
nome científico (nome científico do alimento). O local onde o peixe foi
apanhado (nome do local de captura) é especificado. Os campos data
da refeição, tempo da refeição, data da doença e tempo
de doença, fornecem informação do tempo de incubação entre o consumo do
peixe e os primeiros sintomas
de ciguatera.
Um total
de 18 sintomas foram incluídos nos seguintes campos: Ardor/dor quando toca em água fria, borbulhas/sensação de
paralisia, desconforto a urinar, dificuldade em respirar,
dificuldade
em andar, dificuldade em falar, irritação nos olhos, formigueiro
ou picadas quando em contacto com água fria, sabor estranho na boca,
comichões/vermilhidão,
salivação
excessiva, suor excessivo, diarreia, vómitos, febre/calafrios,
dores
de cabeça, dores nas articulações, cãimbras musculares.
Cinco campos relacionados com informação médica são incluídos se o questionário
for completado por um médico em nome da vítima, nomeadamente: Pulso, tensão arterial
(medições sistólicas e diastilas), dilatação da pupila e morte.
Por fim, é dado um campo (comentários) para quem queira
juntar informação que possa ser pertinente para o historial do seu caso.
A tabela CIGUATERA também refere outras espécies de
alimento marinho
Estado Mais de 600 registos foram recolhidos desde 1990 de
onze territórios ou países nas Ilhas do Pacífico. Como já se disse, a
amostragem não foi muito aleatória, com mais de 50% dos casos provenientes de
Tuvalu, e destes, a maior parte da ilha de Niutao (veja os gráficos queijo
acessíveis a partir do Menú Gráficos). Parte do problema da obtenção de
registos da doença, é a falta de clareza na responsabilização por parte da
administração da saúde e das pescas das ilhas do pacífico Sul dos blooms de ciguatera. Para mais a ciguatera
não é vista como prioritária nos problemas de saúde na maior parte dos locais,
e apenas preocupa a administração das pescas se causar problemas na exportação
de peixes para países metropolitanos.
Quando
possível, os nomes locais das espécies foram traduzidos para o seu equivalente
científico, embora nalguns casos, o nome local se refira apenas ao género ou
família do peixe. Esta é uma das razões pela qual a tabela CIGUATERA não está
só relacionada com a tabela ESPÉCIES, mas também com as tabelas FAMÍLIA e
PAÍSES. A Comissão do Pacífico Sul actualizará esta base de dados, conforme se
forem acumulando novos casos das Ilhas do Pacífico. Para além disso, a equipa
da FishBase convida colegas que trabalhem na região das Caraíbas, a
contribuírem com registos, que permitam a expansão desta base de dados, e
eventualmente, cobrir todas as áreas do mundo onde a ciguatera ocorre.
Como Lá Chegar
1. Clicando no botão Importância na janela ESPÉCIES e clicando duas vezes no campo Peixes perigosos, se este indica registos de envenenamento por ciguatera;
2. Clicando no botão Biologia na janela ESPÉCIES e no botão Ciguatera na janela BIOLOGIA;
3. Clicando no botão Intervalo na janela ESPÉCIES, no botão País na janela STOCKS, no botão Informação Países na janela PAÍSES, e no botão Ciguatera na janela REFERÊNCIAS PAÍSES. Note-se que esta lista
inclui grupos que não peixes, tal como as holotúrias.
4. Clicando no botão Família na janela ESPÉCIES e no botão Ciguatera na janela FAMÍLIAS.
Referências Dalzell, P.
1992. Ciguatera fish poisoning and fisheries development in the
South
Pacific, bulletin de la Société Pathologique Exotique 85 (5), 435-444.
Dalzell, P.
1993. Management of ciguatera fish poisoning in the South Pacific. Memoirs of
the Queensland Museum 34 (3), 471-480.
Lewis, R.
J. and M. J. Holmes 1993. Origin and transfer of toxins involved in ciguatera.
Comp. Biochem. & Physiol. 160C (3), 615-628.
Paul Dalzell
Mais de 200 colegas introduziram, modificaram ou
verificaram informações na FishBase
Os dados na FishBase foram
introduzidos, modificados ou verificados por mais de 200 trabalhadores de
FishBase e colaboradores (Fig. 2). Por forma a conhecer quem fez o quê e poder
dar crédito e esclarecer alguma dúvida, cada registo da FishBase tem um “selo”
com o seguinte formato:
Introduzido:
02 19/03/91
Modificado:
18 28/04/94
Pode contactar directamente a pessoa que mais sabe
sobre os dados em questão.
Verificado: 01
03/06/94
onde,
neste exemplo “02” é Susan M. Luna que introduziu a informação em 19 de Março
de 1991, “18” é Liza Q. Agustin que modificou o registo em 28 de Abril de 1994,
e “01” é Rainer Froese que verificou a informação nos registos em 3 de Junho de
1994. Pode-se aceder a este “selo” carregando no botão Estado no cabeçalho de cada registo. Clicando duas vezes o nº do
colaborador, abre-se a tabela COLABORADORES, que dá o Nome (e fotografia se
fornecida), Instituto, Endereço, Telefone, Fax, Telex e E-mail e a descrição do
contributo do investigador para o projecto.
A
tabela COLABORADORES pretende fazer com que os utilizadores da FishBase
contactem directamente a pessoa que sabe mais sobre os dados em questão, i.e.,
normalmente a pessoa que verificou ou introduziu os dados, ou os autores da
secção do manual específica.
Ajuda É de lembrar, que até à data apena 2/3 dos registos
na tabela ESPÉCIES foram verificados, e muito menos nas outras tabelas. Se se
oferecer para nos ajudar neste enorme objectivo, por favor imprima o registo,
escreva as suas correcções ou “Okay” - de preferência a vermelho - e envie-nos.
Faremos
as correcções na FishBase e colocaremos o seu nome, morada, etc (é favor enviar
os dados) na tabela COLABORADORES. Se considerarmos que a sua contribuição é
substancial, enviar-lhe-emos uma cópia gratuita ou actualizada do CD-Rom
FishBase.
Status Actualmente,
já mais de 200 coloboradores contribuíram para a FishBase (Fig 2).
Como Lá Chegar Chega-se à tabela COLABORADORES clicando no botão Colaboradores no Menú Principal da
FishBase ou na janela ESPÉCIES, ou clicando duas vezes o nº do colaborador que
está acessível em cada registo através do botão Estado.
Rainer Froese
A
FishBase é uma base de dados científica; isso implica que o seu conteúdo, tal
como o de um artigo científico ou livro esteja ligado através das referências
bibliográficas a conhecimento científico anterior, o que permite não só uma
verificação, mas também uma atribuição de crédito ao autor(a) citado. As
referências não estão geralmente citadas no corpo das tabelas. Geralmente é um
nº de ref (ou referência principal)
que é citado, i.e., um nº sequencial que está ligado a uma referência completa,
tendo campos para: Autor(es), nome e
iniciais; ano; título; fonte; palavras
chave e referências cruzadas.
Mais de 12.000 referências foram utilizadas na FishBase.
Campos Os campos autor(es), ano, título
e fontes
seguem convenções científicas para as citações, enquanto que o campo referências
cruzadas contém números de referências de outras referências pertinentes
usadas na FishBase. Se clicar duas vezes numa referência cruzada, aparecerá o
respectivo registo. As palavra chave estão resumidas em 50
categorias sim/não que cobrem toda a informação disponível na FishBase. Três
campos de escolha sim/não são fornecidos (ir para o botão Estado indicando a disponibilidade das referências no ICLARM em
geral ou como partes da grande colecção privada de reimpressões de Daniel Pauly
(DP) e Rainer Froese (RF).
O campo Linguagem está disponível para o texto
de cada trabalho citado. A seguir listamos as linguagens que são aqui
diferenciadas, e a percentagem (entre parêntesis) das 10000 referências de cada
uma das línguas aqui utilizadas: Inglês (82%), Francês (6,3%), Espanhol (4,1%),
Alemão (2,3%), Russo (0,7%), Holandês (0,8%), Português (0,6%), Italiano
(0,4%), Japonês (0,4%), Latim (0,3%) e outras (1%). Cerca de 0,7% das
referências ainda não foram classificadas consoante a língua de publicação,
devido à sua citação ser incompleta (ver abaixo). A língua pode ser algumas
vezes deduzida a partir da fonte. No entanto, adoptámos por não assinalar a
língua, nos casos onde a fonte da referência estava em séries publicadas em
mais do que uma língua, exigindo uma verificação.
Estado
87% das referências provêm de artigos em revistas e de livros
As referências são também
identificadas por tipo: das 11.500 referências da FishBase, 55% foram obtidas
de artigos de revistas, 22% de capítulos de livros, 10% de livros, 7% de
relatórios, 3% de teses e 3% de outras fontes.
As referências estão assinaladas como “completas” ou
“incompletas”. As incompletas podem ter um campo em branco ou a legenda
“faltando”, ou “a ser preenchido”. Geralmente isto acontece a referências que
não foram verificadas, i.e., citadas a partir de material que geralmente está
indicado no campo referências cruzadas. Tentaremos gradualmente completar essas
referências, e convidamo-lo a ajudar-nos. Presentemente cerca de 16% das
referências estão incompletas.
Em
muitos casos, apenas parte da informação das referências é utilizado (ex.
parâmetros de crescimento foram extraídos de um artigo que também entrava em
linha de conta com o alimento e hábitos alimentares), como resultado da
especialização em várias tabelas pela equipa da FishBase. Um campo de escolha
com as opções “usado em parte”, “usado completamente”, “não vista”, identificam
os casos que esperamos poder eliminar gradualmente.
Se
clicar no botão Todas as espécies
utilizadas verá uma lista de todas as espécies tratadas na referência e das
quais obtivemos informação.
Relatórios As referências são adicionadas às sinopses da
FishBase e a outras saídas da FishBase. Para além disso, a rotina programou uma
listagem de todas as referências por autor, título, fonte, palavras chave,
família ou subfamília, para facilitar a verificação e avaliação da cobertura
pela FishBase dos vários grupos ou áreas de peixe. Qualquer relatório ou artigo
do qual achem que se deve obter informação para incorporar na FishBase é
bem-vindo.
Como Lá Chegar Chega-se à tabela REFERÊNCIAS clicando no botão referências
no Menu Principal da FishBase, ou
clicando duas vezes em qualquer número de referência de qualquer tabela, ou
fazendo uma lista de referências utilizadas para uma espécie na tabela
ESPÉCIES.
Maria de Lourdes D. Palomares e Daniel Pauly.
A tabela
BIBLIO fornece elos de ligação entre a tabela ESPÉCIES e a tabela REFERÊNCIAS,
i.e., para cada espécie faz uma listagem de todas as referências utilizadas, e
para cada publicação uma listagem de todas as espécies para as quais foi
retirada informação.
Incluiu-se
também um campo para O nome utilizado é
válido para as espécies de uma dada referência. O nome é copiado da tabela
SINÓNIMOS, i.e., se uma publicação contém um novo sinónimo ou o nome está mal
escrito, esse novo nome entra na tabela SINÓNIMOS antes de ser registado na
tabela BIBLIO.
Esta
integração entre sinónimos e referências, assegura que a publicação fica
relacionada com a correcta espécie biológica, mesmo se o nome científico for
alterado. Permite também imprimir automáticamente listas actualizadas de
mudanças de nomenclatura das nossas referências (Linnaeus 1758) (ver Mudanças
de Nomenclatura, neste vol.).
A tabela
BIBLIO também inclui um campo para o número da página onde a espécie é referida
e um campo para longas citações, algo que só agora começámos a explorar.
Como Lá Chegar Chega-se à tabela BIBLIO clicando no botão Referências na janela ESPÉCIES.
Agradecimentos Deve-se a Emily Capuli a sugestão de registar O nome utilizado é válido, um progresso
muito importante no desenho da FishBase (ver caixa 4).
Referências Linnaeus,
C. 1758. Systema naturae per Regna Tria Naturae secundum Classes, Ordinus,
Genera, Species cum Characteriibus, Differentiis Synonymis, Locis. 10th ed.,
Vol, 1. Holmiae Salvii. 824 p.
Rainer Froese
Uma
base de dados interactiva bem desenhada é um sistema poderoso e é uma das
poucas aplicações do computador, onde obtemos mais do que damos. por exemplo, quando o nome científico
da truta arco-íris (espécie muito estudada) foi alterado de Salmo gairdneri para Onorhynchus mykiss, demorou apenas 5
minutos para alterar o nome na tabela ESPÉCIES, mudar o registo do nome antigo
na tabela SINÓNIMOS, e introduzir o registo do novo nome. No entanto, esta
simples alteração, actualizou as várias listas de espécies de 69 países e
relacionou 150 referências, 57 nomes comuns, 21 sinónimos e mais de 1000
registos em 18 tabelas relacionadas com o nome válido da espécie.
O poder das bases de dados interactivas
A FishBase não só relaciona
permanentemente referências com os seus nomes válidos, como também regista os
nomes originalmente utilizados na publicação. Isto permite-nos criar uma rotina
que lista as mudanças de nomenclatura que a equipa da FishBase foi descobrindo
em trabalhos importantes de taxonomia. isto
já foi feito para mais de 400 publicações com pelo menos um nome
desactualizado. Este procedimento de rotina lista os nomes não-válidos,
conjuntamente com o número da página onde o nome é utilizado e providencia a
corrente posição num taxon mais elevado, sinónimo sénior, escrita correcta, ou
identificação correcta.
Rainer Froese
A tabela
GLOSSÁRIO contém a definição de mais de 2500 termos relacionados com
ictiologia, taxonomia, ecologia, conservação, dinâmica populacional, genética,
oceanografia, geografia, e disciplinas relacionadas. Pode-se chegar a ela de
qualquer parte dentro da FishBase e foi feita para ajudar os utilizadores a
familiarizarem-se com os termos e conceitos utilizados nesta base de dados. Por
favor contactem-nos se tiverem algum comentário a fazer das nossas definições
ou alguma sugestão de termos adicionais.
Informação sobre
200 colecções de peixes
Fontes O glossário, originalmente derivou de várias
mensagens de ajuda na FishBase, e foi verificado através de glossários
similares de livros de taxonomia e de dicionários de biologia, geografia ou
outros (e.g. UNEP/WCMC 1995). Contém também os nomes vernáculos das famílias de
peixes e a sigla, morada e informação adicional de 200 colecções de peixes.
Mais tarde foram adicionados - com autorização - termos seleccionados de
glossários da FAO species Catalogues, do Zoological Code of Taxonomic Nomenclature
(1985), do Marine Ecosystem
Classification for the Tropical Island Pacific (Holthus and Maragos 1995), Fish Population dynamics in Tropical Waters:
a Manual for Use with Programmable Calculators (Pauly 1984), Guide Book to New Zealand Commercial Fish
Species (Armitage et al. 1994), Field
Guide to Trawl Fish from Temperate Waters of Australia (May and Maxwell
1986), Trawled fishes of Southern Indonesia
and Northwestern Australia (Gloerfelt-Tarp and Kailola 1984), Continental Shelf Fishes of Northern and
North-Western Australia(sainsbury et al. 1985), Status of fisheries resources off the southeastern United States for
1993 (Southeast Fisheries Science Center, 1995) e muitos outros. As
definições foram editadas e contra-referenciadas; os termos
contra-referenciados podem ser obtidos clicando duas vezes no respectivo campo.
Planeamos expandir gradualmente o glossário e traduzir os termos para outras línguas
além da francesa que ja´se encontra incluída (veja “Traduções da FishBase”
neste volume).
Como Lá Chegar Chega-se à tabela GLOSSÁRIO clicando no botão glossário
no Menu Principal ou em qualquer local da FishBase. Pode também ter acesso à
tabela GLOSSÁRIO de fora da FishBase, clicando duas vezes no ícone glossário na
janela do grupo FishBase.
Agradecimentos Agradeço a Daniel Pauly pela edição da versão
precedente do glossário e pelos seus valiosos comentários na corrente edição.
Queremos também agradecer a vários colegas que permitiram a utilização de
várias definições dos seus glossários. Um especial agradecimento a J.-C. Hureau, P. Pruvost, N. Bailley, S. Planes, N. Margout e C.
Lhomme-Binudin pela ajuda na
tradução francesa.
Referências Armitage,
R.O., D.A. Payne, G.J. Lockley, H.M. Currie, R.L. Colban, B.G. Lamb and L.J. Paul. 1994. Guide book to New
Zealand commercial fish species. New Zealand Fishing Industry Board,
Wellington, New Zealand. 216 p.
Gloerfelt-Tarp, T. and P.J.
Kailola. 1984. Trawled fishes of southern Indonesia and
northwestern Australia. Australia Development Assistance Bureau, Australia;
Directorate General of Fisheries, Indonesia; German Agency for Technical
Cooperation, Germany. 407 p.
Holthus, P.F. and J.E.
Maragos. 1995. Marine ecosystem classification for the
tropical island Pacific, p. 239-280. In
J. Maragos, M.N.A. Peterson, L.G. Eldredge, J.E. Bardach and H.F. Takeuchi (eds.)
Marine and coastal biodiversity in the Tropical Island Pacific Region.
East-West Center, Honolulu, Hawaii.
May, J.L. and J.G.H.
Maxwell. 1986. Field guide to trawl fish from temperate
waters of Australia. CSIRO, Melbourne, Australia. 492 p.
Pauly, D. 1984. Fish
population dynamics in tropical waters: a manual for use with programmable
calculators. ICLARM Stud. Rev. 8, 325
p.
Sainsbury, K.J., P.J. Kailola and G.G.
Leyland. 1985. Continental shelf fishes of northern and
north-western Australia. CSIRO Division of Fisheries, Canberra, Australia, 375
p.
Southeast Fisheries Science
Center. 1995. Status
of fishery resources off the southeastern United States for 1993. NOAA Tech.
Mem. NMFS-SEFSC-368, 72 p.
UNEP/WCMC. 1995.
Electronic resource inventory: A searchable resource for biodiversity data
management. WCMC, Cambridge, UK. [Windows 3.1 or higher].
Rainer Froese